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Existe perspectiva de normalização do frete internacional Ásia-Brasil no modal marítimo FCL?

O cenário Internacional de compra e venda entre fronteiras vem enfrentando problemas relacionados a logística, para a movimentação, distribuição, exportação e importação dos produtos, mercadorias e insumos. 

É de conhecimento de todos no comércio exterior que o valor do frete no modal aéreo, e sobretudo no modal marítimo, contemplou elevação da ordem de 4 a 6 vezes de acordo com o trade/rota em questão.

O cenário piorou nos recentes dias com a contaminação de profissionais portuários em Ningbo na China. Menciona-se devido ao contato com tripulação de determinado navio. O fato é que as consequências ainda em sua fase inicial, já mostra reflexos como o fechamento do porto de Ningbo e congestionamento no Porto de Shanghai.

“Atualmente, a indústria de navegação global pode ser descrita como “dois mundos de gelo e fogo”. Os portos estão congestionados, a falta de equipamentos e xas taxas de frete têm batido recordes repetidamente. Todas as empresas enfrentam dificuldades logísticas e têm que suspender os pedidos.

Afetados pela retomada da epidemia, o congestionamento dos portos em muitos lugares voltou a se intensificar. As atuais epidemias repetidas podem fazer com que o sistema de transporte marítimo global enfrente, a maior crise em 65 anos. O britânico “Financial Times” informou que 353 navios porta-contêineres estão se alinhando fora dos portos ao redor do mundo, mais que o dobro do número no mesmo período do ano passado.

Durante a epidemia, os países fortaleceram o controle das fronteiras e as cadeias de abastecimento tradicionais foram afetadas. No entanto, a demanda por compras on-line da população local aumentou significativamente, levando a um aumento no volume de frete marítimo e aos portos esmagadores. Além da epidemia, a obsolescência da infraestrutura portuária global também é uma causa importante do congestionamento dos cargueiros”. Por Ms. Yolanda Wang.

Direto ao ponto: esse cenário deveras complexo, especialmente no modal marítimo, teve como ralação causa-efeito a redução de oferta de espaço, por meio de substituição de navios maiores (trafegando antes da pandemia) por navios de menor capacidade em TEUS (unidade de medida para containers de 20 Pés) no antevir do surto. A estratégia dos armadores levou em consideração a premissa válida de redução de demanda, mas cuja tentativa de equalizar, foi muito além da expectativa, visto que a demanda não apenas diminuiu, mas aumentou.  Aliás, sempre foi uma crise que desde o início se mostrou de grande impacto na oferta e nunca na demanda, mas…

Levando em consideração que estamos em um período de aumento de demanda, usual do 3º trimestre do ano, é necessário que os compradores e vendedores entre fronteiras, fiquem antenados para que, na pior das hipóteses, minimizem custos, e melhor ainda, tenham como atender as suas necessidades em relação ao seu mercado e seus clientes.

Na minha opinião, alguns elementos poderão ajudar a reduzir riscos de má empregabilidade financeira, uma vez que nada pior que um desembolso sem êxito. Em outras palavras, a carga deverá ser entregue, em tempo, para atender fábricas e revendedores etc.

Aponto aqui, algumas dicas calcadas em background funcional. Obviamente, não existe infalibilidade, mas sim a presunção de que a lógica deverá prevalecer diante das circunstâncias.

Decisão executiva rápida: em um momento em que as alterações de valores de frete marítimo internacional, já não cumprem regras temporais para efeito de aumento, tomar decisões rápidas para efeito de embarque pode fazer toda a diferença. Em 1 dia tudo pode mudar.

Planejamento antecipado das importações: o “Leading Time” contemplado deverá ser estendido, portanto, a logística deve ser contratada de forma abreviada. O simples acompanhamento do frete não irá alterar o curso dos fatos, pois os fretes continuarão aumentando. 

Como importar minimizando desembolso, com o frete marítimo, ao mesmo tempo que otimizando processos?

Substitua seus processos FCL por LCL. <> Significando até 30% de redução no custo total comparado. A flexibilidade operacional permite mover mercadorias de um porto a outro, muitas vezes sem custo adicional e, com isso, tornando possível o embarque dentro do planejado, em vez de engessar com container ovado no porto específico e sem flexibilidade e à mercê de possíveis cancelamentos de escala e rolagem de carga.

Fidelidade com o comprometimento. Em tempos atuais, comprometimento é essencial, portanto, seu operador logístico deve ser permeado, não por outras razões apenas como preço por exemplo, mas sim por experiência, capacidade de prover opções com base em análises críticas das situações e, principalmente, comprometimento, aquele operador que não dorme se você não dormir, esse é o “bom”.

Como a tecnologia participa no B2B, hoje e amanhã?

Tecnologia: a New Hub Brazil faz parte do grupo E-Freight, primeiros a contar com e-commerce digital aplicado a logística internacional de LCL e FCL.

Decisões de forma mais rápida e assertiva. 

Agilidade e praticidade no dia a dia das empresas. 

Existe perspectiva de normalização do frete internacional Ásia-Brasil no modal marítimo FCL?

Os obstáculos de hoje serão os mesmos, que nos acompanharão no decorrer de todo 2021.

Espera-se, entretanto, que se eliminando alguns desses obstáculos, principalmente, àqueles como falta de espaço e indisponibilidade de equipamento, fará com que 2022 retome um pouco de controle e organização. Isso só será possível através do equilíbrio oferta-demanda obtida com a entrada de navios maiores em substituição aos atuais.